Os malefícios da Extrema Direita

 

Sem sobra de dúvidas, qualquer extremismo seja de direita ou de esquerda, são nocivos a qualquer sociedade, mas a meu ver o pior deles é o de extrema direita (*Facismo), principalmente quando se vale das igrejas para divulgar suas pautas. Qualquer semelhança com o ocorre em alguns lugares desse mundo louco não é mera coincidência.

A extrema direita traz consigo uma série de malefícios que podem corroer tanto a democracia quanto a convivência social. Entre os mais graves, está a promoção de um discurso autoritário, que deslegitima instituições democráticas e mina a confiança na imprensa, no sistema judiciário e nos processos eleitorais. Além disso, o apelo ao ódio e à intolerância, seja contra minorias, opositores políticos ou estrangeiros e cria divisões profundas na sociedade, favorecendo a violência simbólica e física.

Outro ponto preocupante é a resistência às pautas de direitos humanos, ambientais e sociais, que muitas vezes são tratadas como ameaças ao “progresso” ou à “tradição”. Isso pode levar ao retrocesso em áreas essenciais, como igualdade de gênero, combate ao racismo e preservação do meio ambiente. Por fim, a extrema direita tende a reduzir o debate político à lógica do inimigo, o que empobrece o espaço democrático, substituindo o diálogo pela agressão e o pluralismo pela imposição de uma visão única de mundo.

Os danos da extrema direita para a democracia no Brasil podem ser observados em diferentes dimensões; institucionais, sociais e culturais. Eis alguns pontos centrais:

 

Fragilização das instituições

A extrema direita costuma atacar sistematicamente o Judiciário, o Congresso e a imprensa, criando uma narrativa de que apenas o Executivo, “representando o povo”, teria legitimidade. Esse tipo de retórica enfraquece a separação de poderes e abre espaço para práticas autoritárias.

 

Deslegitimação do processo eleitoral

Ao lançar dúvidas constantes sobre a lisura das urnas eletrônicas e das eleições, líderes da extrema direita alimentam teorias conspiratórias e reduzem a confiança da população no sistema democrático. Esse descrédito pode justificar tentativas de ruptura institucional.

 

Polarização e ódio político

O discurso de “nós contra eles” mina a convivência democrática, transforma adversários em inimigos e bloqueia o diálogo político. A democracia depende de pluralidade e negociação; a extrema direita aposta no confronto e na intolerância.

 

Restrição de direitos

Há uma tendência de atacar pautas de minorias, direitos humanos e políticas sociais, alegando que seriam privilégios. Isso enfraquece a ideia de cidadania plena e ameaça a inclusão social conquistada nas últimas décadas.

 

Militarização e autoritarismo

O incentivo à presença de militares na política e a exaltação da ditadura enfraquecem a cultura democrática e reabilitam práticas antidemocráticas, como a violência policial e a censura.

 

Desinformação e manipulação

A extrema direita se apoia fortemente em redes sociais para espalhar fake News e distorcer fatos. Esse bombardeio de desinformação desorienta o debate público e dificulta a formação de opinião crítica.

 

Em resumo, o maior dano é a corrosão gradual da confiança social nas regras do jogo democrático. Sem essa confiança, a democracia se torna frágil e vulnerável a rupturas autoritárias.  

 

*Facismo, movimento político e filosófico ou regime (como o estabelecido por Benito Mussolini na Itália, em 1922), que faz prevalecer os conceitos de nação e raça sobre os valores individuais e que é representado por um governo autocrático, centralizado na figura de um ditador.

Texto IA modificado

 

Cesar Jumana

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 Cesar Jumana

 

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